terça-feira, 8 de março de 2016

Dia Internacional da Mulher

Dia Internacional da Mulher

        Hoje, dia 8 de março é comemorado o Dia da Mulher, que surgiu nos primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e Europa, no contexto das lutas femininas por melhores condições da vida, trabalho e em busca de seus diretos.
       Para comemorar esse dia tão importante, selecionamos uma mulher que marcou de forma intensa essa história de luta: Joana D'arc Padroeira da França, Joana D’Arc foi uma mulher que teve papel de protagonista na história de seu país. A jovem que conseguiu convencer lideranças religiosas e o Rei Carlos VII a retomar territórios franceses que estavam em poder da Inglaterra e, com isso, pôs fim à guerra dos cem anos, foi queimada viva e se tornou ícone da história da França e do poder e independência das mulheres.


Joana D'arc
         Quem foi Joana D’Arc? 

     Filha de camponeses, Joana D’Arc nasceu no vilarejo francês de Dóremy em 6 de janeiro de 1412. De formação católica, a jovem ajudava seus pais, Jacques D’Arc e Isabelle Romée, a cuidar das plantações e das criações de ovelha.
        Porém, foi aos 12 anos, quando ouviu uma mensagem divina, que sua vida começou a mudar. 

         Guerra dos Cem anos 
      Em 1337, tropas inglesas invadiu a França. Em 1415, um tratado estabeleceu que metade do território francês passasse ao domínio de Henrique V, rei da Inglaterra, enquanto a outra metade permanecia com Carlos VI, rei da França.
      Com a morte do rei francês, a Inglaterra colocou Henrique VI no poder. A luta para retomar o poder da França ficou denominada de Guerra dos Cem Anos.

       Atuação política de Joana D’Arc 
        Com 16 anos, Joana foi até a cidade de Chinon para falar com as autoridades.
        Interrogada pelas lideranças católicas, contou sobre a visão que tivera com os anjos e santos e, após conversar com Carlos VII, conquistou a confiança dos líderes.
        No mesmo dia, Joana foi nomeada líder de uma tropa, que lutou três dias e três noites e conseguiu libertar a cidade de Orleans que estava sobre o comando das forças militares inglesas. Em 1429,
       Joana e sua tropa conquistam a cidade de Reims, fator que devolveu a coroa à corte francesa.

        A morte de Joana D’Arc
    Capturada pelo exército inglês, Joana foi julgada por um bispo de lado inglês. Condenada à fogueira, acusada de ser herege e praticar feitiçaria.
     Em 30 de maio de 1431, a jovem foi queimada viva. Em 1909, a guerreira foi beatificada e em 16 de maio de 1920, canonizada por Bento XV, tornando-se Santa Joana D’Arc, padroeira da França.

Indicação de filme: Joana D'arc
 Título original: "The messenger: The history of Joan of Arc" 
Sinopse: Em 1412, nasce em Domrémy, França, uma menina chamada Joana (Milla Jovovich). Ainda jovem, ela desenvolve uma religiosidade tão intensa que a fazia se confessar algumas vezes por dia. Eram tempos árduos, pois a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra se prolongava desde 1337. Em 1420, Henrique V e Carlos VI assinam o Tratado de Troyes, declarando que após a morte de seu rei a França pertencerá a Inglaterra. Porém, ambos os reis morrem e Henrique VI é o novo rei dos dois países, mas tem poucos meses de idade e Carlos (John Malkovich), o delfim da França, não deseja entregar seu reino para uma criança. Assim, os ingleses invadem o país e ocupam Compiègne, Reims e Paris, com o rio Loire detendo o avanço dos invasores. Carlos foge para Chinon, mas ele deseja realmente ir para Reims, onde por tradição os soberanos franceses são coroados, mas como os ingleses dominam a região, isto se torna um problema. Até que surge Joana que, além de se intitular a "Donzela de Lorraine" tinha uma determinação inabalável e dizia que estava em uma missão divina, para libertar a França dos ingleses. Desesperado por uma solução, o delfim resolve lhe dar um exército, com o qual ela recupera Reims, onde o delfim é coroado Carlos VII. Mas se para ele os problemas tinham acabado, para Joana seria o início do seu fim.


Mulheres que mudaram a história

Cleópatra, foi uma grande negociante, estrategista militar 



Maud Wagner, a primeira tatuadora dos Estados Unidos – 1907


Sarla Thakral, a primeira indiana a conquistar uma licença para pilotar – 1936


Kathrine Switzer, a primeira mulher a correr a Maratona de Boston (mesmo após tentar ser impedida pelos organizadores) – 1967


Annette Kellerman, presa por indecência após usar esta roupa de banho em público – 1907


Annie Lumpkins, ativista pelo voto feminino nos EUA – 1961


Marina Ginesta, militante comunista e participante da Guerra Civil Espanhola – 1936


 Anne Fisher, a primeira mãe a ir para o espaço – 1980


Elspeth Beard, mulher que tentou ser a primeira inglesa a fazer a volta ao mundo de moto – 1980


Winnie the Welder, uma das 2 mil mulheres que trabalharam em navios durante a Segunda Guerra Mundial– 1943


Jeanne Manford, que apoiou seu filho gay durante passeatas pelos direitos dos homossexuais – 1972


Sabiha Gökçen, turca que se tornou a primeira pilota de caça – 1937


Ellen O’Neal, uma das primeiras skatistas profissionais – 1976


Gertrude Ederle, a primeira mulher a cruzar o Canal da Mancha a nado – 1926


Amelia Earhart, a primeira mulher a voar o Oceano Atlântico – 1928


Leola N. King, a primeira guarda de trânsito dos EUA – 1918


Erika, húngara de 15 anos que lutou contra a União Soviética – 1956




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