Os africanos que vieram
escravizados para o Brasil, entre os séculos XVI e XIX, não trabalhavam apenas
em engenhos de cana-de-açúcar, sendo assim, existindo diversos tipos de
trabalho escravo no Brasil.
Entre os séculos XVI e XVII, os
engenhos de cana-de-açúcar se integraram como atividade econômica fundamental
durante o período colonial, porém, muitos escravos trabalhavam (principalmente
no Rio de Janeiro, Pernambuco) como estivadores, barqueiros, vendedores,
aprendizes, mestres em artesanato e serviços domésticos.
Escravos cortando cana-de-açúcar
Desde então, durante os séculos
XVIII e XIX, com a evolução da mineração em Minas Gerais e Goiás, milhares de
escravos passaram a trabalhar em minas e outras atividades como a agropecuária,
o que melhorou a economia nas regiões aurígeras.
Outros tipos de trabalhos
escravos foram: a criação de gado no nordeste brasileiro; os trabalhos
desenvolvidos no tropeirismo (Foi uma atividade econômica de grande importância
no qual exerciam atividades comerciais de uma região à outra); e o trabalho de
zelar e tratar dos animais carregadores de mercadorias.
Escravos na criação de gado
Nas cidades, os tipos de trabalho
escravos se diversificavam bastante. Existiam os escravos que eram prestadores
de serviço (escravos de ganho, carpinteiros, barbeiros, sapateiros, alfaiates,
ferreiros, marceneiros, entre outros.).
As mulheres também atuavam no trabalho escravo, geralmente, essas mulheres exerciam trabalho como senhoras de leite, doceiras e vendedoras ambulantes que eram chamadas de “negras de tabuleiro”. Existindo então, uma grande variedade nos meios de trabalho escravo. Que eram usados por seus senhores ou transformados em "escravos de ganho" e alugados a terceiros.
As mulheres também atuavam no trabalho escravo, geralmente, essas mulheres exerciam trabalho como senhoras de leite, doceiras e vendedoras ambulantes que eram chamadas de “negras de tabuleiro”. Existindo então, uma grande variedade nos meios de trabalho escravo. Que eram usados por seus senhores ou transformados em "escravos de ganho" e alugados a terceiros.
Negras de tabuleiro e quitandeiras
Em relação à mineração (a
extração de ouro das minas) os negros que eram trazidos da África, eram os que
mais trabalhavam nesse tipo de atividade, sobre policiamento de seus senhores,
que visavam evitar o contrabando de ouro. Esses escravos trabalhavam correndo
riscos de morte, devido os soterramento e afogamento, causado pelo rompimento
de barragens que limitavam as minas.
Lavragem de ouro em Itacolomi, Minas Gerais
A maioria desses escravos não
aguentavam mais do que cinco anos nesse tipo de trabalho, frequentemente
aconteciam mortes prematuras, no qual se relacionava as condições de vida
precária e aos acidentes de trabalho.
No decorrer do século XVIII,
durante a primeira década, houve a migração de um grande numero de pessoas para
as regiões das minas. Dentro dessas pessoas, deparavam-se homens brancos
europeus, colonos, africanos escravizados e indígenas, desenvolvendo então
diversos tipos de povos, vilas.
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