sábado, 27 de fevereiro de 2016

Cultura Grega e Romana em Geral



Arte grega

Os gregos antigos se destacaram muito no mundo das artes. As esculturas e pinturas impressionam, até os dias de hoje, pela beleza e perfeição.

As esculturas gregas transmitem uma forte noção de realismo, pois eles utilizavam recursos e detalhes. Nervos, músculos, veias, expressões e sentimentos são observados nas esculturas. O principal tema era a religião, os escultores gregos faziam Cenas do cotidiano, mitos e atividades esportivas (principalmente relacionadas às Olimpíadas)

A pintura grega também foi muito importante nas artes da Grécia Antiga. Os pintores gregos representavam cenas cotidianas, religião, mitologias e outros aspectos da cultura grega. Estes artistas também pintavam em paredes, principalmente de templos e palácios.




Arte romana

A arte romana tem pouca originalidade. Em seus primórdios, caracterizava-se pela influência etrusca ou das colônias gregas da Magna Grécia.

Quando dominaram a Grécia, os romanos ficaram tão admirados com a arte grega que buscaram "imitar" o estilo artístico grego. Basta observarmos os detalhes das esculturas e obras arquitetônicas romanas para percebermos as semelhanças.

Durante os dois últimos séculos antes do nascimento de Cristo, surgiu uma maneira tipicamente romana de construir edifícios, realizar esculturas e pintar. Mas como a Roma era um lugar muito grande e com diversas colônias cada região tinha seu gosto e preferências de seus mecenas.

A arte romana não é somente a arte dos imperadores, senadores e patrícios, mas também a de todos os habitantes do vasto império romano. Geralmente, os monumentos romanos foram realizados mais para homenagear os seus mecenas do que para expressar a sensibilidade artística de seus criadores.



A literatura romana

A maior contribuição romana à história da cultura foi no setor literário. Não na literatura científica, na qual os exemplos são poucos, mas na literatura filosófica, jurídica e política.

Na poesia destacaram-se Ovídio, Virgílio, Marcial, Juvenal e Horácio. A Filosofia teve Plínio, Sêneca e Marco Aurélio; a oratória, Cícero. Na História destacaram-se Tito Lívio, Tácito, Salústio. Suetônio e Políbio. Nos fins do Baixo Império, apareceram com destaque os escritores cristãos, como São Jerônimo e Santo Agostinho.



Filosofia do Esporte Grego

“A Copa do Mundo no Brasil é uma ocasião para refletirmos um pouco sobre os valores cristãos no futebol e no esporte em geral”. Espírito e matéria, corpo e alma, assim Deus nos criou e nos quer sadios corporal e espiritualmente:

“alma sã num corpo sadio”, diziam os romanos. “A saúde do corpo é melhor que todo o ouro e a prata; e um espírito vigoroso, mais do que imensa fortuna. Não há riqueza maior que a saúde do corpo, nem contentamento maior que a alegria do coração” (Ecl. 30,15-16).

As Olimpíadas Antigas foram uma série de competições atléticas disputadas por atletas das cidades-estados que formavam a Grécia Antiga. De acordo com registros analisados por historiadores, os Jogos Olímpicos surgiram no ano de 776 a.C na cidade de Olímpia (região sudoeste da Grécia). Estes jogos foram celebrados até o ano de 393. Importância para os gregos As Olimpíadas possuíam uma grande importância para os gregos, pois possuía caráter religioso, político e esportivo. Primeiramente era uma forma de homenagem aos deuses, principalmente Zeus (deus dos deuses). Era também um momento importante na busca pela harmonia entre as cidades-estados. Servia também como um evento de valorização da saúde e do corpo saudável.


São Paulo Apóstolo compartilhou a admiração das multidões pelos atletas olímpicos. A agilidade dos atletas estimulada no estádio pela perspectiva da vitória sugeria-lhe a beleza moral do combate espiritual. É pra isso que o esporte realmente funciona: tornar o corpo sadio e dócil para que junto, a alma possa se tornar mais nobre.

Pedro de Coubertin, o renovador dos Jogos Olímpicos, escreveu que a Idade Média conheceu um espírito desportivo superior à própria antiguidade grega, devidamente a influencia da região, criaram um momento de verdadeiro respeito entre eles. Denominaram- o de “fair-play”, surgindo como efeito do cristianismo para disciplinar os costumes dos bárbaros.

E ser cristão, não é só fazer o sinal da cruz e entrar em campo para as partidas. É muito mais do que isso. Porque sem os valores cristãos, o esporte entra em decadência, e perde espaço para o embrutecimento e no mercantilismo. Os profissionais tornam-se uma verdadeira mercadoria de negócio, sujeitos à compra de quem mais oferece. Aí então o esporte deixa de ser esporte; torna-se uma disputa por competidores, torna-se um comércio. O jogador deixa de ser um esportista de coração, e torna-se um mercenário, sem compaixão alguma pelo esporte.

Pio XII enumera as virtudes cristãs próprias do esporte, sendo elas as seguintes: a lealdade, a docilidade, a obediência, o espírito de renúncia ao próprio eu em favor da equipe, a fidelidade aos compromissos, a modéstia nos triunfos, a generosidade para com os vencidos, a serenidade na derrota, a paciência com o público, a justiça e a temperança. Com essas virtudes, poderemos ter a “Copa da Paz”, desde que o dinheiro não seja como uma meta final, apenas a competitividade de modo pacifico, e o companheirismo com os visitantes.






Religião Grega

Os gregos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Os deuses gregos eram imortais, mas também apresentavam características humanas como fazer coisas certas e erradas, boas e ruins, entre outros. Estes deuses, segunda a crença grega, moravam no monte Olimpo e cada um tinha seu poder, como Afrodite a deusa do amor, Ares o deus da guerra e Zeus o deus de todos os deuses (deus superior). Porém não tinham somente esses deuses na religião grega.

Cada cidade possuía um deus protetor. Esse deus tinha um templo e também era cultuado nas casas, e o que eles pediam era proteção, bens matesias e sucesso. Eles geralmente faziam oferendas, oravam e sacrificavam animais para estes deuses e eram comuns as festas nos templos homenageando o deus protetor da cidade.

Conheça abaixo uma relação das principais divindades da Grécia Antiga e suas características.

Nome do deus - O que representava


Zeus- Rei de todos os deuses.



Atena- Sabedoria, guerra, justiça e artes.



Afrodite- Amor.



Ares- Guerra.



Hades - Mundo dos mortos e do subterrâneo.



Hera- Protetora das mulheres, do casamento e do nascimento.



Poseidon- Mares e oceanos.



Eros- Amor, paixão.



Héstia- Lar.



Apolo- Luz do Sol, poesia, música, artes, beleza masculina.



Ártemis- Caça castidade, animais selvagens e luz.



Deméter- Colheita, agricultura.



Dionísio- Festas, vinho e prazer.



Hermes - Mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes, dos viajantes e dos diplomatas.



Hefest - Metais, metalurgia, fogo e trabalho.



Crono- Tempo.



Gaia- Planeta Terra.



Hebe- Deusa da juventude



Perséfone- Deusa da primavera, das flores e dos frutos.



Éris- Deusa da discórdia.



Religião Romana

Em Roma as pessoas também eram politeístas, assim como os gregos e muito semelhantes á eles. Porém a religião romana não era uma cópia da grega, assim como muitos diziam. Alguns deuses eram os mesmos, mas com nomes diferentes.

Deuses Gregos
Deuses correspondentes em Roma
       Zeus
              Júpiter
      Hera
           Juno
              Poseidon
              Netuno
         Atena
               Minerva
      Ares
           Marte
           Artêmis
           Diana
           Hermes
                Mercúrio
            Dionísio
          Baco


Era muito comum na Roma Antiga a existência de santuários domésticos como prática religiosa, onde eram cultuados os deuses. Os rituais eram controlados pelos governantes romanos e cultuar outra religião diferente do império era proibido. Os cristãos, por exemplo, foram assassinados e muitos encontrados nas catacumbas romanas.

O Imperador Júlio César começou uma prática de exigir o culto dos imperadores como se fossem deuses e assim muitos o seguiram.

Depois que o Cristianismo começou a ser a religião oficial do Império Romano, o politeísmo foi sendo abandonado aos poucos.

Conheça abaixo uma relação das principais divindades da Roma Antiga e suas características.

Nome do deus (a) - O que representava



Júpiter- Rei de todos os deuses, representante do dia, deus do céu.



Apolo- Sol, deus da luz, patrono da verdade e protetor das artes.



Vênus- Amor e beleza.



Marte- Guerra.



Minerva- Sabedoria, conhecimento.



Plutão- Mortos, mundo subterrâneo.



Netuno- Mares e oceanos.



Juno- Rainha dos deuses.



Baco- Vinho, festas.



Febo- Luz do Sol, poesia, música, beleza masculina.



Diana- Caça, castidade, animais selvagens e luz.



Ceres- Colheita, agricultura.



Cupido- Amor.



Mercúrio- Mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes.



Vulcano- Metais, metalurgia, fogo.



Saturno- Tempo.



Vesta- Deusa do fogo doméstico, protetora das cidades e da família.



Psique- Alma.



Belona- Deusa da guerra.



Cibele- Deusa da natureza, das montanhas, da terra fértil e das cavernas.



Concórdia- Deusa do entendimento, da armonia no casamento e do acordo.



Mitologia grega

Os gregos tinham uma imaginação muito fértil, e acabavam por criar vários mitos para passar mensagens ou memorias sobre seu povo a quem o visse ou ouvisse como historias sobre heróis fortes que passavam pelo impossível, monstros que guardavam um local.

Os mitos mais conhecidos até hoje eram sobre heróis (como Hercules, filho de Zeus que tinha que realizar os 12 trabalhos um mais difícil que o outro), Ninfas, Sátiros, Centauros, etc.

Alguns filmes sobre o assunto, fúria de titãs, Hercules, A odisseia, Troia. Existem vários outros alguns até adaptando a cultura grega para criar sua própria historiam como o filme e livro Percy Jackson.



Mitologia Romana

A mitologia romana era o conjunto de vários deuses e apesar de se parecer muito com a grega e terem incorporado alguns deuses gregos com a conquista de territórios para sua mitologia eles não ficavam especulando sobre a origem dos deuses, eles apenas cumpriam os rituais com exatidão, pois acreditavam que Homens e Deuses deveriam viver em harmonia com confiança mutua.